Portada
mis comunidades
otras secciones
Que há de novo no 15 M? Sobre língua, activismo, papel higiénico e outras cousas.
Por Séchu Sende (escritor, profesor e activista de Aulas Indignadas e Comprometidas)
Que há de novo no 15 M? Essa é a questiom!
Pois, entre outras muitas cousas, a relaçom deste movimento social com a língua.
Eu falo galego desde os 16 ou 17 anos. Antes dessa idade sempre falei em espanhol. É curioso, da minha etapa como castelám falante si que lembro a visiom distorsionada e parcial que tinha sobre a língua galega e a gente que falava galego, mediatizada polos prejuíços mais habituais: quem fala galego é da aldeia, ou nacionalista, ou tem mais de sesenta anos… Em fim, estereotipos que daquela e hoje continuam vigentes e que eu mesmo vivim quando adolescente.
Lembro tamém que, desde a minha vivéncia como castelám-falante, o galego nom era necesário: parecia-me que podia viver perfeitamente sem el. Ademais, por riba, quando intentava falar galego eu sentia-me raro, estranho, dava-me corte, falava-o fatal.
Esta percepçom da língua cambiou, efectivamente, quando despois dumha série de mudanzas na minha própria relaçom com o mundo e as persoas, comecei a falar galego e, logo, comecei a viver em galego.
Desde aquela tenho umha grande curiosidade pola sociolingüística e a psicologia social. O lingüista basco Sánchez Carrión entende os procesos –persoais e sociais- de aprendizagem das línguas arredor de tres elementos centrais: a motivaçom cara a língua, o conhecemento dessa língua e os usos que fazemos dela.
A motivaçom, as actitudes favoráveis ou contrárias cara a umha língua, som determinantes para que umha persoa fale ou nom essa língua. E hoje, podemos dizer –como quando eu era neno- que há gente que aprendeu a falar galego, gente que aínda nom aprendeu a falar galego e gente que aprende a NON falar galego. Gente que aprende a nom falar galego! Vaia.
Este é o colectivo que mais nos preocupa e atrai a nossa curiosidade.
Na situaçom actual de minorizaçom da língua galega e com os índices de uso mais baixos da história –por exemplo, aquí, em Ferrol nom chega a falar galego habitualmente nem o 4% da gente mais nova-, consideramos de vital importáncia destacar as motivaçons e actitudes como motores a favor ou lastres em contra do cámbio social a favor do nosso idioma.
E, neste sentido, desde o ponto de vista da criatividade social, fai-se fundamental sabermos que o proceso de normalizaçom da língua é um proceso de participaçom colectiva aberto a toda a sociedade: a quem fala sempre em galego, a quem fala mais galego que castelám, a quem fala mais castelám que galego, e, por suposto tamém, a quem fala habitualmente em castelám.
Todos e todas podemos construír esse cámbio social para a nossa língua, para nós.
Hoje trabalho como profe de língua e um dos objectivos da minha profesom é aumentar as competéncias comunicativas da gente nova com quem trabalho, facilitar recursos para melhorar o uso e as actitudes cara á língua galega. E, neste sentido, nom só trabalhamos com exercícios gramaticais ou ortográficos senom com elementos mais próprios da psicologia social que da filologia: diglosia, autoestima, seguridade persoal, autoimagem, prejuíços. Que as persoas sejamos ou nom competentes comunicativamente numha língua tem a ver muito com a nossa própria vida social. Os idiomas construem-se nas relaçons sociais.
Lástima! Nos últimos tempos esta-se a fazer visíbel em muitos e variados contextos a figura do rapaz ou rapaza nova que nom é competente em língua galega. E nom porque nom aprobara a matéria em língua no ensino obrigatório senóm porque nom chegou a socializar-se como falante de galego em contextos de normalidade lingüística, de comunicaçom activa e criativa.
Muita desta gente nova, como eu mesmo quando era adolescente, nom tem experiéncia como galego-falante. Muita gente nova continua a identificar o galego com valores socialmente marcados, através dos prejuíços. E para muitos destes mozos e mozas resulta normal nom falar galego, porque nos seus contornos mais inmediatos, nomeadamente urbanos, a preséncia do galego entre a mocidade é practicamente invisíbel.
Para nós, diante deste panorama, o humor vem sendo umha ferramenta de criatividade fundamental. Temos criado um Método de Hipnose para falar galego, -do que já se deverom aproveitar arredor de tres mil persoas nos últimos quatro anos-, realizado um Estudo Sociolingüístico da Mocidade baixo os efectos das drogas, Umha Guia Sexual da Sociolingüística… Ou umha intervençom na Universidade de Vigo dirigida a prestigiar a nossa língua entre a gente que, vinda de fora, quere aprender a falar a nossa língua: Busco amante-galego-falante! Ao lado destas intervençons mais heterodoxas sempre há lugar para a intervençom mais social e política: Eu nunca serei yo.
E chegamos, despois dos prolegómenos, ao 15 M.
Devo advertir que a relaçom entre o movimento social conhecido como 15 M e a língua resulta um tema apaixonante que mereceria nom um achegamento superficial como este senóm umha investigaçom profundíssima, sistemática e metódica.
Evidentemente, o tema da língua neste país é um tema enraizado com a justiça social. A língua, entre outras muitas cousas, é umha causa social. A língua, criaçom social, produto da criatividade cidadá, é um dos factores de desenvolvimento de qualquer sociedade. Em Santiago, em Londres, em Madrid, ou no Curdistam as línguas próprias destes territórios podem ser chaves de desenvolvimento económico, social e cultural. Ou, pola contra, chaves de subdesenvolvimento económico, social e cultural.
E que fazemos falando de língua num foro como este?
No nosso caso apoiamos a acampada no Obradoiro, participamos em assembleias, presenciamos dinámicas de comisions, participamos em actividades, e, em relaçom com o tema que nos ocupa, dinamizamos um Obradoiro sobre Actitudes Língüísticas, com o subtítulo de Método de Hipnose para Falar Galego. Convidado pola acampada de Ferrol, tamém participei num acto de carácter literário-comunicativo en torno á ecologia e a língua. Gostaria de ter participado mais, abofé!
No Obradoiro sobre Actitudes Lingüísticas, por exemplo, compartim a minha preocupaçom arredor de tres prejuíços relacionados directamente com as acampadas. Fronte á identificaçom da nossa língua com a gente maior, o rural e determinado partido e/ou ideologia, a presença da língua galega na acampada neutralizaria esses prejuíços pois identificaria a língua com gente nova, num contorno urbano e num ámbito apartidista.
Poderiamos falar de tres níveis experienciais relacionados com este movimento:
Primeiro. A própria acampada. A participaçom in situ.
Identificada com valores como a transformaçom social, a sociocriatividade, o intercámbio e o debate ideológico, a horizontalidade, as relaçons interpersoais, a conjunçom de raçons e afectividade. Um espaço aberto, flexível, de intercámbio e aprendizagem. Estes valores, para quem trabalhamos directamente em dinamizaçom lingüística, som aliados e facilitadores do cámbio social da nossa língua.
Ao mesmo tempo, o feito de que o proceso de normalizaçom seja um proceso absolutamente baseado na innovaçom, polo que tem de criativo, -de conquista de novas actitudes e comportamentos- fai que a língua seja um facilitador mais de renovaçom, de transformaçom, de cámbio e revoluçom. Muitas persoas que começarom a falar galego á calor do movimento 15 M poderám explicar facilmente como dentro deste proceso de cámbio persoal e social a língua é um motor de energia innovadora.
Segundo. As redes sociais. A participaçom virtual.
Neste sem-lugar deu-se um debate sociolingüístico mui interesante e complexo. Talvez resultou mui visíbel a bipolarizaçom entre aqueles agentes favoráveis á normalizaçom da nossa língua e os activistas contrários á a nossa língua, mui minoritários.
Um dos discursos mais visíveis na rede foi o que se deu dentro desse sector do que podemos denominar como “galeguismo”. Dentro do “galeguismo” houbo um sector que mantivo umha actitude de rechazo á participaçom no movimento: “Eu nom participo porque o movimento nom se expresa em galego. É espanholista.”
Assi respondia alguém a esta actitude desde o twenti: “Hay un tipo que no se limpia el culo desde hace tres años porque el papel higiénico no viene etiquetado en gallego”
Terceiro. A observaçom externa da gente nom participante.
Um movimento em cámbio permanente.
A medida que o movimento evolue fica claro que, como qualquer energia, se transforma. E assi, em Compostela, a presença do galego foi em aumento demostrando que a adopçom, a vivéncia da língua, se construe com a participaçom de persoas que nom a refugam, que nom a rechaçam, que a utilizam.
O movimento é um organismo colectivo que constroi a sua própria identidade com as aportaçons dos indivíduos. O colectivo será mais ou menos feminista, anticapitalista, neoliberal, pro-capitalista, galego ou marciano segundo o trabalho de acçom social dos seus integrantes sejas mais ou menos feminista, anticapitalista, neoliberal, pro-capitalista, galego ou marciano.
Mas o que mais chamava a atençom era que por vez primeira na história moderna, um movimento social irrompia nas nossas vidas marginando a língua galega.
O movimento vizinhal, o feminista, o ecologista, o cultural… venhem adoptando a nossa língua como veículo de expresiom da justiça social asociada aos seus valores e intereses.
É curioso, Nunca Mais foi um movimento onde a língua representativa, de identidade e coesiom foi, com toda naturalidade, sem ningum tipo de debate ou estranhamento, a própria do país. Nunca Mais foi um movimento galego que se expresou em galego. O movimento social mais internacional, precisamente, o que saltou mais fronteiras e, ao mesmo tempo, o movimento mais plurilingüe, pois nel participou gente de mui diversas culturas e povos. Conheço mais dumha persoa –do país e de fora- que começou a falar galego naquela altura.
Quase dez anos despois, com a chegada á participaçom social da primeira geraçom que na
Que há de novo no 15 M? Sobre língua, activismo, papel higiénico e outras cousas.
Por Séchu Sende (escritor, profesor e activista de Aulas Indignadas e Comprometidas)
Que há de novo no 15 M? Essa é a questiom!
Pois, entre outras muitas cousas, a relaçom deste movimento social com a língua.
Eu falo galego desde os 16 ou 17 anos. Antes dessa idade sempre falei em espanhol. É curioso, da minha etapa como castelám falante si que lembro a visiom distorsionada e parcial que tinha sobre a língua galega e a gente que falava galego, mediatizada polos prejuíços mais habituais: quem fala galego é da aldeia, ou nacionalista, ou tem mais de sesenta anos… Em fim, estereotipos que daquela e hoje continuam vigentes e que eu mesmo vivim quando adolescente.
Lembro tamém que, desde a minha vivéncia como castelám-falante, o galego nom era necesário: parecia-me que podia viver perfeitamente sem el. Ademais, por riba, quando intentava falar galego eu sentia-me raro, estranho, dava-me corte, falava-o fatal.
Esta percepçom da língua cambiou, efectivamente, quando despois dumha série de mudanzas na minha própria relaçom com o mundo e as persoas, comecei a falar galego e, logo, comecei a viver em galego.
Desde aquela tenho umha grande curiosidade pola sociolingüística e a psicologia social. O lingüista basco Sánchez Carrión entende os procesos –persoais e sociais- de aprendizagem das línguas arredor de tres elementos centrais: a motivaçom cara a língua, o conhecemento dessa língua e os usos que fazemos dela.
A motivaçom, as actitudes favoráveis ou contrárias cara a umha língua, som determinantes para que umha persoa fale ou nom essa língua. E hoje, podemos dizer –como quando eu era neno- que há gente que aprendeu a falar galego, gente que aínda nom aprendeu a falar galego e gente que aprende a NON falar galego. Gente que aprende a nom falar galego! Vaia.
Este é o colectivo que mais nos preocupa e atrai a nossa curiosidade.
Na situaçom actual de minorizaçom da língua galega e com os índices de uso mais baixos da história –por exemplo, aquí, em Ferrol nom chega a falar galego habitualmente nem o 4% da gente mais nova-, consideramos de vital importáncia destacar as motivaçons e actitudes como motores a favor ou lastres em contra do cámbio social a favor do nosso idioma.
E, neste sentido, desde o ponto de vista da criatividade social, fai-se fundamental sabermos que o proceso de normalizaçom da língua é um proceso de participaçom colectiva aberto a toda a sociedade: a quem fala sempre em galego, a quem fala mais galego que castelám, a quem fala mais castelám que galego, e, por suposto tamém, a quem fala habitualmente em castelám.
Todos e todas podemos construír esse cámbio social para a nossa língua, para nós.
Hoje trabalho como profe de língua e um dos objectivos da minha profesom é aumentar as competéncias comunicativas da gente nova com quem trabalho, facilitar recursos para melhorar o uso e as actitudes cara á língua galega. E, neste sentido, nom só trabalhamos com exercícios gramaticais ou ortográficos senom com elementos mais próprios da psicologia social que da filologia: diglosia, autoestima, seguridade persoal, autoimagem, prejuíços. Que as persoas sejamos ou nom competentes comunicativamente numha língua tem a ver muito com a nossa própria vida social. Os idiomas construem-se nas relaçons sociais.
Lástima! Nos últimos tempos esta-se a fazer visíbel em muitos e variados contextos a figura do rapaz ou rapaza nova que nom é competente em língua galega. E nom porque nom aprobara a matéria em língua no ensino obrigatório senóm porque nom chegou a socializar-se como falante de galego em contextos de normalidade lingüística, de comunicaçom activa e criativa.
Muita desta gente nova, como eu mesmo quando era adolescente, nom tem experiéncia como galego-falante. Muita gente nova continua a identificar o galego com valores socialmente marcados, através dos prejuíços. E para muitos destes mozos e mozas resulta normal nom falar galego, porque nos seus contornos mais inmediatos, nomeadamente urbanos, a preséncia do galego entre a mocidade é practicamente invisíbel.
Para nós, diante deste panorama, o humor vem sendo umha ferramenta de criatividade fundamental. Temos criado um Método de Hipnose para falar galego, -do que já se deverom aproveitar arredor de tres mil persoas nos últimos quatro anos-, realizado um Estudo Sociolingüístico da Mocidade baixo os efectos das drogas, Umha Guia Sexual da Sociolingüística… Ou umha intervençom na Universidade de Vigo dirigida a prestigiar a nossa língua entre a gente que, vinda de fora, quere aprender a falar a nossa língua: Busco amante-galego-falante! Ao lado destas intervençons mais heterodoxas sempre há lugar para a intervençom mais social e política: Eu nunca serei yo.
E chegamos, despois dos prolegómenos, ao 15 M.
Devo advertir que a relaçom entre o movimento social conhecido como 15 M e a língua resulta um tema apaixonante que mereceria nom um achegamento superficial como este senóm umha investigaçom profundíssima, sistemática e metódica.
Evidentemente, o tema da língua neste país é um tema enraizado com a justiça social. A língua, entre outras muitas cousas, é umha causa social. A língua, criaçom social, produto da criatividade cidadá, é um dos factores de desenvolvimento de qualquer sociedade. Em Santiago, em Londres, em Madrid, ou no Curdistam as línguas próprias destes territórios podem ser chaves de desenvolvimento económico, social e cultural. Ou, pola contra, chaves de subdesenvolvimento económico, social e cultural.
E que fazemos falando de língua num foro como este?
No nosso caso apoiamos a acampada no Obradoiro, participamos em assembleias, presenciamos dinámicas de comisions, participamos em actividades, e, em relaçom com o tema que nos ocupa, dinamizamos um Obradoiro sobre Actitudes Língüísticas, com o subtítulo de Método de Hipnose para Falar Galego. Convidado pola acampada de Ferrol, tamém participei num acto de carácter literário-comunicativo en torno á ecologia e a língua. Gostaria de ter participado mais, abofé!
No Obradoiro sobre Actitudes Lingüísticas, por exemplo, compartim a minha preocupaçom arredor de tres prejuíços relacionados directamente com as acampadas. Fronte á identificaçom da nossa língua com a gente maior, o rural e determinado partido e/ou ideologia, a presença da língua galega na acampada neutralizaria esses prejuíços pois identificaria a língua com gente nova, num contorno urbano e num ámbito apartidista.
Poderiamos falar de tres níveis experienciais relacionados com este movimento:
Primeiro. A própria acampada. A participaçom in situ.
Identificada com valores como a transformaçom social, a sociocriatividade, o intercámbio e o debate ideológico, a horizontalidade, as relaçons interpersoais, a conjunçom de raçons e afectividade. Um espaço aberto, flexível, de intercámbio e aprendizagem. Estes valores, para quem trabalhamos directamente em dinamizaçom lingüística, som aliados e facilitadores do cámbio social da nossa língua.
Ao mesmo tempo, o feito de que o proceso de normalizaçom seja um proceso absolutamente baseado na innovaçom, polo que tem de criativo, -de conquista de novas actitudes e comportamentos- fai que a língua seja um facilitador mais de renovaçom, de transformaçom, de cámbio e revoluçom. Muitas persoas que começarom a falar galego á calor do movimento 15 M poderám explicar facilmente como dentro deste proceso de cámbio persoal e social a língua é um motor de energia innovadora.
Segundo. As redes sociais. A participaçom virtual.
Neste sem-lugar deu-se um debate sociolingüístico mui interesante e complexo. Talvez resultou mui visíbel a bipolarizaçom entre aqueles agentes favoráveis á normalizaçom da nossa língua e os activistas contrários á a nossa língua, mui minoritários.
Um dos discursos mais visíveis na rede foi o que se deu dentro desse sector do que podemos denominar como “galeguismo”. Dentro do “galeguismo” houbo um sector que mantivo umha actitude de rechazo á participaçom no movimento: “Eu nom participo porque o movimento nom se expresa em galego. É espanholista.”
Assi respondia alguém a esta actitude desde o twenti: “Hay un tipo que no se limpia el culo desde hace tres años porque el papel higiénico no viene etiquetado en gallego”
Terceiro. A observaçom externa da gente nom participante.
Um movimento em cámbio permanente.
A medida que o movimento evolue fica claro que, como qualquer energia, se transforma. E assi, em Compostela, a presença do galego foi em aumento demostrando que a adopçom, a vivéncia da língua, se construe com a participaçom de persoas que nom a refugam, que nom a rechaçam, que a utilizam.
O movimento é um organismo colectivo que constroi a sua própria identidade com as aportaçons dos indivíduos. O colectivo será mais ou menos feminista, anticapitalista, neoliberal, pro-capitalista, galego ou marciano segundo o trabalho de acçom social dos seus integrantes sejas mais ou menos feminista, anticapitalista, neoliberal, pro-capitalista, galego ou marciano.
Mas o que mais chamava a atençom era que por vez primeira na história moderna, um movimento social irrompia nas nossas vidas marginando a língua galega.
O movimento vizinhal, o feminista, o ecologista, o cultural… venhem adoptando a nossa língua como veículo de expresiom da justiça social asociada aos seus valores e intereses.
É curioso, Nunca Mais foi um movimento onde a língua representativa, de identidade e coesiom foi, com toda naturalidade, sem ningum tipo de debate ou estranhamento, a própria do país. Nunca Mais foi um movimento galego que se expresou em galego. O movimento social mais internacional, precisamente, o que saltou mais fronteiras e, ao mesmo tempo, o movimento mais plurilingüe, pois nel participou gente de mui diversas culturas e povos. Conheço mais dumha persoa –do país e de fora- que começou a falar galego naquela altura.
Quase dez anos despois, com a chegada á participaçom social da primeira geraçom que na
Israel hace de su terror su razon de ser...Asi no hay manera de avanzar hacia una paz duradera. Es evidente que ese estado de cosas no interesan, es mas rentyable en todos los sentidos un estado de guerra permanente. Hay otra conclusion posible?